Alho, mais do que um simples condimento
Há milhares de anos, os fitoterapeutas e adeptos da medicina caseira vêm usando o alho para tratar inúmeras moléstias. Os antigos curandeiros egípcios prescreviam o alho para aumentar a força física, já os gregos usavam o alho como laxante e os chineses, tradicionalmente, usavam o alho para controlar a pressão. Na Idade Média, acreditava-se que comer grandes quantidades de alho protegia contra a peste. Mas o fato de o alho ser utilizado há muito tempo não significa que ele vem sendo usado de forma eficiente. Pesquisas recentes esfriaram o otimismo provocado por estudos anteriores sobre os benefícios do alho.
Louis Pasteur, o grande químico francês do século XIX, foi o primeiro a demonstrar as propriedades antissépticas do alho, que foram exploradas durante as duas Grandes Guerras pelos exércitos da Inglaterra, da Alemanha e da Rússia. Desde então, numerosos estudos confirmaram que o alho pode ser eficaz contra bactérias, fungos, vírus e parasitas. Atualmente, muitos adeptos da fitoterapia prescrevem o alho para ajudar a prevenir resfriados, gripes e outras doenças infecciosas.
O estudo do alho
O alho foi intensamente estudado nos últimos anos, sendo que mais de 500 trabalhos sobre o assunto foram publicados em jornais médicos desde meados dos anos 1980. Grande parte desses estudos tratou dos compostos de enxofre que são formados quando a alicina sofre uma série de reações químicas. A alicina não é encontrada no alho fresco, mas se forma quando as células são agitadas pelo cozimento, corte ou mastigação. Foram associados ao ajoeno (ou ajocisteína), ao sulfeto dialil, à S-alil cisteína (SAC) e a outros subprodutos da alicina os efeitos anticancerígenos, anticoagulantes, fungicidas, anti-hipertensivos, antioxidantes e a queda de colesterol.
Alguns suplementos de alho exageram seu "teor" de alicina. Esse teor não é preciso, porque a alicina é uma substância instável. Embora não seja totalmente correto, é melhor falar "rendimento de alicina" ou "potencial de alicina". Geralmente, os fabricantes determinam o "rendimento" ao misturar comprimidos amassados com água, para medir a quantidade de alicina liberada. Esse não é um modelo adequado para o que acontece no corpo.
Atenção!
Alho e produtos com azeite. Embora muitas pessoas gostem de guardar alho picado em azeite, isso não é recomendado. Essas conservas podem ser potencialmente perigosas, se o alho não foi muito bem limpo. Quantidades diminutas de matéria terrosa podem armazenar esporos do Clostridium botulinum - bactéria que pode germinar e causar botulismo, uma forma fatal de envenenamento alimentar. Isso pode ocorrer sem qualquer evidência - de que o alho esteja estragado. Compre apenas temperos comerciais que contenham conservantes como sal ou ácidos.
Os suplementos de alho devem ser protegidos do contato com o ácido do estômago, pois destruiriam imediatamente a aliinase, impossibilitando a liberação de alicina. Isso é feito geralmente encapsulando o comprimido em gelatina ou cobrindo-o com celulose ou derivados de ácido poliacrílico, que apenas se dissolve nas condições menos ácidas do intestino.
Se o alho realmente tem alguma propriedade terapêutica, isso só poderá ser determinado por meio de testes feitos em pessoas. Talvez seja importante saber que alguns extratos de alho podem retardar a oxidação do colesterol nas células, mas isso não significa que isso ocorra dentro do corpo. Numerosos estudos sobre os efeitos do alho na saúde vêm sendo realizados. Pesquisas preliminares sugeriam que o alho tem o poder de reduzir o colestrol, e isso foi muito propagandeado. Infelizmente, estudos mais sofisticados deram um banho de água fria no otimismo inicial.
Quando pesquisadores analisaram os resultados dos estudos sobre o alho, descobriram, para sua grande decepção, que sua capacidade de reduzir o colestrol era mínima, e o efeito na pressão sanguínea, insignificante. Ainda assim, algumas empresas continuam anunciando suplementos baseados nos estudos iniciais.
Efeito do alho em doenças do coração
Embora não reduza o colestrol, o alho pode provocar algum efeito nas doenças do coração. O ajoeno, um dos produtos da decomposição da alicina, pode reduzir o risco de ataques do coração ao prevenir a formação de coágulos sanguíneos.
Estudos promissores sobre o alho e o câncer
O quadro e mais animador em se tratando do câncer, talvez porque a maioria dos estudos investigou o efeito do alho cru e do alho cozido, e não os suplementos. Uma metanálise mostrou que o consumo de aproximadamente seis ou mais dentes de alho por semana reduziu em 30% o risco de câncer colorretal, e em 50% de câncer no estômago, em comparação ao consumo de menos de um dente de alho por semana. Até mesmo o risco de câncer de próstata pode ser reduzido. Um estudo desenvolvido pelo National Cancer Institute com homens em Xangai mostrou que comer um dente de alho por dia reduziu o risco da doença em 50%. Entretanto, existe uma advertência nesse tipo de estudos. O consumo de certos alimentos é determinado pelo preenchimento de questionários, e a maioria das pessoas talvez não seja muito confiável. Além disso, o consumo intenso de alho pode ser apenas um indício de uma dieta basicamente vegetariana.
Não existe consenso sobre a quantidade de alho que deve ser consumida para se beneficiar de seus efeitos anticancerígenos, bem como não se chegou a um consenso sobre o alho cozido ou seco traz os mesmo benefícios do alho cru. No entanto, parece claro que, para ativar todo seu poder nutricional, o alho deve ser amassado ou picado, e deve ficar repousando por dez minutos antes de cozinhar. Isso permite que a alicina e seus potentes derivados sejam ativados.
Alho, um antibiótico comestível
O alho contém compostos que agem como poderosos e naturais agentes bactericidas, antivirais e fungicidas. Já foi comprovado que o alho inibe fungos que causam pé-de-atleta, infecções vaginais e diversos casos de infecção de ouvido. Pode ser tão eficaz no combate a determinados fungos quanto medicações fungicidas. Estudos laboratoriais demonstraram que o extrato de alho pode neutralizar a Helicobacter pylori, a bactéria que causa a maioria das úlceras. (entretanto, ainda não foi comprovado se o alho causa esse efeito no corpo)
Tratando do hálito de alho
Embora não exista qualquer garantia de que o alho seja benéfico para a saúde, podemos garantir que tem um efeito sobre o hálito. Comer salsinha talvez ajude a reduzir o cheiro desagradável do alho, provavelmente devido a seu teor de clorofila. O alho pode causar indigestão, especialmente se ingerido cru. Manusear o alho pode irritar a pele e as mucosas. O alho (tanto fresco como seus suplementos) pode potencializar o resultado de medicações que afinam o sangue.
Fonte: Livro Alimentos Saudáveis Alimentos Perigosos
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